sexta-feira, 6 de abril de 2012

Amor de estimação.




FIV — Feline Immunodeficiency Virus

Ainda desconhecida da maioria da população, a Aids felina é uma doença que não atinge os seres humanos, mas evolui para um quadro letal entre os gatos.

Apesar de o nome — que leva a sigla para síndrome da imunodeficiência adquirida — ser igual, essa "versão" animal não é provocada pelo HIV (vírus da imunodeficiência humana), mas pelo FIV (vírus da imunodeficiência felina), que foi isolado pela primeira vez em 1986. Os dois são da mesma subfamília (Lentivirinae).

A transmissão se dá pela saliva. Ainda não é provado que o HIV Felino também seja transmitido através da relação sexual entre gatos, apesar do vírus estar presente no sêmen de gatos machos infectados. Então, a contaminação pode ocorrer quando o macho morde a pele do pescoço da fêmea durante a cópula, em brigas com outros gatos, disputa territorial, disputa por fêmeas ou até mesmo quando um gato infectado lambe algum ferimento de um gato saudável.
Estima-se que o número de gatos de rua infectados seja muito maior do que o encontrado entre gatos domésticos, tanto pelo contato mais freqüente com outros animais quanto pelas características desse contato, que provoca arranhões, mordidas e outras formas de transmissão da saliva de um animal para outro. Os machos adultos estão mais suscetíveis ao vírus, uma vez que se envolvem mais em brigas.

Gatos infectados com o FIV podem demorar anos para apresentar os sintomas, pois a ação do vírus é lenta e progressiva no organismo. Mas com o passar do tempo, o vírus vai agindo e acabando com as células de defesa do organismo do gato, levando o animal a perder sua resistência imunológica, e tornando-o suscetível à contrair doenças oportunistas que podem matá-lo.

Os sintomas do HIV Felino são bastante variados, desde febre, diarréia, apatia, inapetência e anemia, até presença de infecções urinárias e gripes. O diagnóstico do FIV é feito através de exame de sangue.
A veterinária Heloisa Justen Moreira de Souza, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e autora do livro "Coletâneas em Medicina e Cirurgia Felina" (LF Livros), ressalta que a contaminação é geralmente assintomática. "Depois, o animal pode manifestar doenças relacionadas ao FIV, como gripe, doenças de pele e gastrointestinais", diz a especialista. São as chamadas doenças oportunistas, que ocorrem de forma similar nos casos humanos.
"Com o sistema imunológico já bastante debilitado, o gato entra então na fase da síndrome da imunodeficiência", relata a veterinária. Nesse estágio, o animal desenvolve doenças que podem levar à morte, como insuficiência renal e linfoma.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente é feito com um exame de sangue (Elisa) realizado pelo veterinário. O resultado sai na hora. No caso do exame PCR, é preciso esperar uma semana para conhecer o resultado.

Não há cura para a infecção pelo FIV, apenas tratamento para tentar diminuir a incidência de doenças oportunistas. "Há uma vacina nos Estados Unidos, mas ainda existe muita controvérsia em torno dela, pois há sete subtipos do FIV e a vacina não imuniza contra todos", destaca a especialista. 
A prevenção para um gato não correr o risco de contrair o vírus, é evitar que o gato saia para a rua, pois ele pode se envolver em brigas com outros gatos infectados, e acabar contraindo o vírus. É fundamental também evitar que gatas no cio saiam de casa e acasalem com gatos desconhecidos, pois se acasalarem com um macho infectado, além de contaminar-se, é possível que a gata contamine os filhotes, tanto durante a gestação, quando na amamentação. A castração, tanto de machos quanto de fêmeas, também é um meio de prevenção à doença.
E, se o seu gato apresenta a doença, lembre-se que há tratamento, e que como qualquer outro gato, ele merece muito amor e carinho!


Fonte: História de Gatos e Folha Online Bichos

Todo ser vivo merece respeito, já pensou se toda vez que adoecêssemos alguém nos abandonasse?
Quando amamos de verdade, queremos cuidar, proteger, e não maltratar e abandonar.
Animais também merecem respeito.
Não é porque está doente que você deve abandoná-lo, se realmente amar seu bichinho de estimação você ficará com ele mesmo sabendo que ele não tem mais cura.
O respeito é o principio básico para o amor.
Cuide do seu bichinho, aquele que fica esperando você chegar do trabalho ou do colégio.
Que lambe seus pés mesmo que sujos.
Que depende de você.
Que fica triste sempre que você sai de casa.
Que faz aquela bagunça que lhe tira do sério.
Amar não resume-se a momentos felizes, tampouco o amor é só para os seres humanos, o amor de um animal é o mais sincero que alguém pode ganhar.




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