sábado, 25 de fevereiro de 2012

Mensagem do dia.


Procurei um texto já conhecido, mas que a cada vez que fosse lido, causasse efeito. Palavras não envelhecem, e a cada fase da nossa vida, as mesmas palavras nos provocam sensações e sentimentos diferentes.

Compartilho uma mensagem que a primeira vez que a li foi na oitava série, aos meus 13 anos de idade, o que me causou admiração na primeira vez que o li, depois foi me causando orgulho de poder tê-lo entendido e hoje é um reflexo do quanto priorizamos os bens materiais, mesmo que tenhamos plena consciência de que a sua importância é mínima. 

Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 - que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Para os grandes homens os bens materiais, são bens conquistados em vida, os quais não nos darão superioridade alguma quando chegada a morte.
Morreremos do mesmo jeito, sentiremos dores do mesmo jeito.
A felicidade do dinheiro é passageira, o diamante brilha muito mais quando ainda é bruto, mas o seu valor é bem menor.
Enfim, somos todos iguais, feitos de carne e osso, com órgãos, sistemas, e fundamentalmente cérebro, o que muitos de nós, esquecem-se dele, e preferem usar a ignorância ao invés da inteligência.

Tenham um Bom Dia! 

Um comentário:

Hélio disse...

gosto muito desta passagem, mas nunca consegui saber como foi o enterro dele

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