quinta-feira, 31 de maio de 2012

O Brasil é a favor da pena de morte.



O Brasil é um País que não adota a pena de morte, é totalmente contra essa prática.
Eu também sou, acredito que ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém, mas enfim, cada País com sua política e regras.
Só que depois daquela decisão do Supremo Tribunal Federal, eu fiquei pensando, o quanto os seres humanos são egoístas e hipócritas. Somos contra a '' morte dos acusados de crimes graves ''.
Porém, somos a favor da morte de crianças inocentes. Crianças que se quer terão o direito de mostrar que vieram para viver, independente de suas condições físicas e psíquicas.
É defendido diariamente o direito á vida, que é o direito defendido pela justiça que todos os seres humanos tem que gozar dele.
E as crianças, deixaram de ser seres humanos?
Elas são anencefálicas. E porque elas tem uma restrição, nós agora teremos o direito de dizer quem morre e quem vive?
Daqui a algum tempo estaremos como na Holanda, que idosos, deficientes, e até mesmo jovens com a saúde prejudicada, serão mortos.
Quando eu decidi colocar um texto sobre esse assunto saí fazendo uma pesquisa e encontrei em um blog, coisas me chamaram muito atenção. 
O blog o qual peguei as seguintes informações foi este:
No blog citado recolhi algumas partes que decidi postar aqui, de acordo com o assunto que eu escolhi

Em novembro de 1999, num encontro em Brasília, o Dr. Jack Willke contou um caso real que ele conheceu em sua visita à Holanda:

Um médico clínico geral deu entrada no hospital a uma senhora com câncer e completou o diagnóstico na sexta-feira da semana em que ela foi internada. O câncer havia se espalhado e provavelmente não havia cura, mas a paciente não estava se sentindo mal e tinha ainda condições de levar uma vida independente. Ela havia sido informada de que seu caso seria avaliado na segunda-feira, quando então decidiriam o melhor tratamento para ela. O médico que estava cuidando dela saiu de folga no fim de semana. Na segunda-feira de manhã, voltando ao hospital, ele fez seu trabalho de rotina de visitar os quartos dos pacientes e quando ele parou para ver a senhora com câncer, ele encontrou outro paciente na cama dela. Ele chamou o médico residente e perguntou para onde haviam mudado sua paciente, porém foi informado de que haviam aplicado a eutanásia nela um dia antes. “Mas ela não era doente terminal”, disse ele. O outro respondeu: “Sim, sei disso, mas não havia cura para ela e, de qualquer modo, estávamos precisando da cama que ela estava ocupando”

Outro caso envolvia um senhor muito rico que vivia só com a esposa numa cidadezinha holandesa. Ele não estava doente, mas precisava de certos cuidados. Em certa manhã, o pastor o visitou às 9h. O médico veio às 10h, deu-lhe uma injeção e o matou. O carro da funerária chegou às 11h para remover o corpo. A viúva e os filhos rapidamente dividiram o dinheiro e as propriedades e se mudaram para a França. Nenhuma pessoa da cidadezinha acredita que o senhor rico havia pedido ajuda para ser morto. Contudo, embora a viúva e o médico afirmem que ele queria morrer, a única testemunha que poderia falar a verdade está morta.

Em seu livro Tough Faith, Janet & Craig Parshall contam outro caso:Uma mulher de 50 anos, ex-assistente social, estava com depressão. Ela tinha saúde, mas pediu para ser morta dois meses depois que seu filho morreu de câncer. Ela tinha também sofrido maus-tratos de seu marido. Ela estava regularmente se tratando com um psiquiatra. Dois meses depois durante o tratamento, ela pediu que o psiquiatra a ajudasse a morrer... seu pedido foi atendido.

Depois de tantos anos de convivência com a eutanásia, a sociedade holandesa agora tende a aceitar o que no passado seria impensável: eutanásia para crianças. Todos os anos são registrados pelo menos 50 casos de recém-nascidos deficientes que ficam, deliberadamente, sem tratamento médico. A maioria dos médicos que trabalham nessa área está chamando essa prática de um modo compassivo de acabar com a vida desses bebês.
A mentalidade pró-eutanásia é tão forte que um defensor dos direitos humanos afirmou que ele não tinha liberdade de falar contra a eutanásia mesmo numa universidade fundada por evangélicos. Como membro da Igreja Cristã Reformada, ele disse: “Esta é uma universidade nominalmente cristã, mas os meus colegas são bem contrários às minhas idéias… A idéia de que essas crianças [deficientes] são um peso é imposta a nós por opiniões que valorizam o desenvolvimento pessoal e o direito de escolher. Os pais ficam apavorados [com a perspectiva de gastar sua vida em favor de um filho deficiente] e eles procurarão um médico que lhes dê uma ‘saída’”. Pais holandeses fiéis a Deus, que têm filhos deficientes, não os estão colocando em instituições, onde suas vidas correm perigo. Eles os estão criando com o valor que Deus lhes dá. Esses pais são um exemplo de luz e esperança no meio da escuridão moral de seu país.

A eutanásia e o suicídio são meios de terminar a vida humana sem levar em consideração que a vida humana na terra é só parte da vida total, pois toda vida humana tem um destino eterno. A vida na terra é uma preparação para a eternidade. Ninguém pode decidir quando é que deve ocorrer o momento adequado para a transição, nem a própria pessoa nem ninguém mais. Só Deus pode decidir o momento adequado. Embora seja errado dar um fim numa vida, ajudar alguém a morrer é igualmente errado pois rouba a decisão das mãos de Deus

O Dr. Karel F. Gunning é presidente da Federação Mundial dos Médicos que Respeitam a Vida Humana, cuja sede fica na cidade de Roterdã, Holanda. Ele diz:É claro, precisamos ajudar os pacientes que estão morrendo, mas temos de ajudar a acabar com o sofrimento, não com a vida. Se aceitarmos o assassinato de um paciente como solução num caso específico, encontraremos centenas de outros casos em que o assassinato também poderá ser considerado como solução aceitável... a partir do momento em que o médico tiver permissão de matar o primeiro paciente, será uma questão de pouco tempo antes que ele mate o segundo ou terceiro

O médico holandês I. van der Sluis disse:A vida não é uma qualidade. A morte não é um direito. E esperar que a eutanásia permaneça voluntária não é ser realista. Os médicos que praticam a eutanásia nos matarão com nosso consentimento se tiverem permissão para fazer isso. E nos matarão sem consentimento se não conseguirem permissão. A eutanásia não é um direito. É a abolição de todos os direitos.

Aqui finaliza trechos recolhidos do  Blog Julio Severo

E então Brasil? Ah mas eles usam eutanásia para matar as pessoas, e nesse caso o STF decidiu pelo '' aborto dos bebês anencefálicos ''
Mas, eles são seres vivos não são? São vidas enviadas por Deus, independente são crianças com vida, com o direito de nascer, se irão viver ou não, isso será uma ordem natural das coisas, que pode acontecer até mesmo com um feto normal, ninguém pode decidir o que irá acontecer no dia de amanhã, e se for para matar quem irá morrer, então iremos matar todo mundo não é mesmo?
Que País é esse que é incapaz de condenar á morte criminosos, mas é capaz de condenar á morte crianças inocentes?
Assim como a Holanda começou a usar a eutanásia para os '' pacientes graves '', o que não deixa de ser errado, mas era '' aceitável para alguns '', hoje usam de forma descontrolada, eles escolhem quem morre e quem vive, e desde quando esse direito é nosso?
Quando um criminoso mata alguém, nos revoltamos pelo fato deles terem tirado a vida de alguém covardemente, e por não terem o direito de fazer isso.
Mas quando fomos a favor dessa votação? Quando fizeram protestos para ser escolhido que o aborto dessas crianças fossem aprovados? Não estamos matando covardemente essas crianças? Estamos dando o direito delas se defenderem?
Importa quanto tempo elas irão viver? Importa que são seres vivos e que elas tem o direito de nascer.
A alegação é que é muito sofrimento para a mãe ter uma gestação dessa, e será que as mulheres não irão sofrer, sabendo que estão arrancando delas um pedaço vivo delas próprias?  Mulher com instinto maternal, aquelas que realmente nascem para ser mãe, teriam sim a coragem de pedir a Deus, forças e seria um exemplo de seguir, mesmo sabendo que as probabilidades serão as mínimas.
Entre matar e sofrer, o que você escolhe?
Não estou a julgar ninguém, tampouco dizer o que é certo e errado.
Porém, cheguei á conclusão que a Holanda começou com a eutanásia apenas para os casos mais graves, e hoje matam crianças deficientes, idosos, jovens...
Quanto tempo irá demorar, para o Brasil ser a favor da morte de crianças com síndrome de down , crianças com autismo, crianças de vida vegetativa, crianças com qualquer tipo de síndrome...
Quanto tempo passará para a condenação de morte aos idosos ser aprovada? Afinal, eles ganham aposentadoria todo o mês, quando adoecem dão muito gastos aos hospitais públicos, financeiramente eles são um peso para o governo.
Mais quanto tempo será passado para os cegos, cadeirantes, pessoas em fase terminal, quanto tempo precisaremos para condenar os pobres? Afinal, eles muitas vezes não tem condições de pagar médicos, de comer direito, então será que seria mais justo e digno eles morrerem, á viverem dessa maneira?
Sinceramente, só em pensar me causa mal estar. Ainda mais para mim que faço curso e pretendo trabalhar na área de saúde, que a vida para mim está em primeiro lugar sempre.

Vi no blog da Joana Croxato, mãe da Vitória de Cristo uma criança que tem o diagnóstico de anencefalia, e vive hoje com seus pais com 2 aninhos de idade. Ela publicou no seu 

Como tais abortos serão feitos? Alguém poderia imaginar, ingenuamente, que o Ministério da Saúde não faria outra coisa senão “antecipar o parto” da criança anencéfala induzindo contrações uterinas. Essa era a primeira impressão que dava a sigla ATP – “antecipação terapêutica de parto” – criada pelos abortistas. Pura ilusão. No mesmo dia 13 de abril, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, disse que os procedimentos usados serão os mesmos que os dos outros casos de aborto, incluindo a curetagem (esquartejamento) e a aspiração (sucção em pedaços). Até o nono mês de gestação, a criança anencéfala, com o coração batendo, remexendo-se no útero e reagindo a estímulos nervosos, poderá ser trucidada com as mais sanguinárias das técnicas.

Em minha visão, as mulheres que decidem seguir adiante com a gestação e respeitar o tempo de vida natural de seus bebês com diagnóstico de anencefalia foram profundamente humilhadas, quando ouvi os próprios ministros reafirmando os argumentos da ADPF 54 de que o bebê anencéfalo é uma "monstruosidade", que a sua mãe na gestação pode ser comparada a um "caixão ambulante" e o bebê é um natimorto cerebral. Ouvi tais afirmações quando estava em Brasília assistindo pessoalmente ao julgamento e, confesso, senti um profundo mal estar e náusea ao ouvir pessoas tão distintas proferindo estas palavras.

É extremamente ofensivo e desrespeitoso referir-se como um caixão ambulante a uma mulher que decide amar e respeitar a vida do seu filho, que vê seu filho crescer em seu ventre, e sente-o se mexendo intensamente durante toda a gestação, reagindo à voz da mãe e do pai, soluçando, chutando, às vezes mexendo mais quando a mãe se emociona, se começa a chorar (eu vivi isso tantas vezes e muitas outras mães também), que muitas vezes ouve seu filho chorando ao nascer, que ao carregá-lo no colo tem a oportunidade de senti-lo segurar espontanea e firmemente  seu dedo com sua mãozinha pequenina. Tudo isso é uma experiência intensa de vida e jamais deveria ser tratado com tanto desprezo e ignorância jurídica e científica.
Se desejam considerar que a vida de uma mulher adulta e saudável tem mais direitos que a vida de uma menina deficiente (sim, porque a maioria dos bebês com anecefalia são meninas), se desejam dar à mulher o direito de interromper a vida de seu filho com uma condição terminal (mas que não está em estado de sofrimento fetal), de antecipar a morte que na grande maioria dos casos ocorrerá logo após o nascimento, se desejam que as mulheres que não conseguem lidar com esta situação e não encontram apoio e orientação para isso devam ter o direito de interromper a gravidez, se acham que isso convém em nossa sociedade que cada vez se torna mais prática, imediatista e materialista, que o fizessem com o mínimo de transparência e honestidade. Talvez assim conseguissem manter um mínimo de dignidade nesta decisão.
Mas não o fizeram, ao afirmarem que uma criança que se mexe, que chora, que consegue respirar e muitas vezes até mamar, tem morte cerebral, não o fizeram, diminuindo e desprezando as mulheres que decidem seguir com a gestação para justificar que estão legalizando a prática do aborto.
Nossa lei pune até mesmo quem esquarteja um cadáver, seja de quem for, mas agora aceita naturalmente que um bebê deficiente tenha sua morte induzida de forma tão cruel.
A meu ver, infelizmente, ao desumanizarem a criança com anencefalia, nosso STF, nossos médicos e nossa sociedade estão, também, se desumanizando.

Dr. Carlos Vital, explicou que os médicos terão duas opções: "aspiração" ou "curetagem".

Os abortos de bebês anencefálicos serão realizados no segundo ou terceiro trimestre.

Um aborto por curetagem usa uma faca em forma de laço para cortar a criança em pedaços e, em seguida, raspar seu corpo e a placenta da parede uterina. Um aborto por aspiração usa uma sucção poderosa para rasgar a criança em partes, e também separá-la de sua mãe.
Segundo os médicos, se estes métodos forem inadequados em abortos mais tardios, a dilatação e evacuação (D & E) serão necessárias, envolvendo uma braçadeira que é usada para rasgar a maior parte do corpo do bebê. Dr. Vital disse a Veja que os abortos em crianças anencefálicas poderão ser realizados até o nono mês de gestação.


Dr. Vital acrescentou que tais abortos irão requerer uma comissão de médicos para determinar os "critérios apropriados de diagnóstico" de anencefalia, uma condição a respeito da qual não existe um consenso entre os médicos sobre sua exata definição.
Nos bebês anencefálicos, ocorre uma falha no desenvolvimento da parte superior da cabeça, incluindo o crânio e a porção superior do cérebro. A maioria morre no útero ou logo após o nascimento, embora alguns tenham vivido por dias, meses e até anos com esta condição.

Embora muitos médicos afirmem que essas crianças não tenham consciência do que acontece ao seu redor e sejam incapazes de sofrer, os pais de bebês anencefálicos relatam que seus filhos mostram sinais de consciência e parecem reagir de maneiras muito específicas a seu ambiente. Alguns médicos acreditam que o tronco cerebral de tais crianças é capaz de se adaptar às necessidades de consciência rudimentar, um fenômeno conhecido como "neuroplasticidade".

Nos Estados Unidos, estima-se que 95 por cento dos bebês anencefálicos são mortos dentro do útero de sua mãe.

Em uma declaração pública sobre a decisão do Supremo Tribual Federal, o brasileiro ativista pró-vida padre Luis Lodi da Cruz chamou o veredicto de "monstruoso" e observou que, de acordo com o ministro do Tribunal que supervisionou o caso, o aborto de uma criança anencefálica "é um procedimento similar à remoção de um cadáver".

"Paradoxalmente, o [Ministro] Marco Aurélio admite que os bebês anencefálicos morrem em um curto período de tempo. Diga-me, como ele pode morrer se ele já está morto? ", perguntou Lodi da Cruz.

Enfim, depois das palavras de Joana Croxato, ela que viveu, sentiu, viu, e tem uma linda criança, a qual lhe proporciona tantas felicidades, e realizações, depois da pergunta do Padre Luis Lodi da Cruz, a única coisa que eu tenho a lhes perguntar sociedade, é: São realmente as crianças '' incompatíveis com a vida '' ( assim como alguns afirmam ) que devem ser denominadas como '' monstruosidade ''?

Aqui eu finalizo, o meu texto, com uma grande tristeza, com lágrimas nos olhos, e com o coração extremamente partido, de perceber o quão, nós seres humanos estamos nos tornando monstros, e ao menos sem perceber tamanha monstruosidade, encarando cada atitude como algo normal, devido á modernidade, enquanto essas atitudes podem mesmo até ser, optar pela morte de seres inocentes.
E uma conclusão: O Brasil é a favor da pena de morte, para crianças, seres que não podem se defender, tampouco procurar seus direitos, pois serão mortas antes mesmo de conhecerem o mundo fora do útero de suas mães, o lugar onde elas deveriam ser eternamente protegidas.

'' E ainda tem mães que dizem: queria poder colocar meu filho de volta ao meu ventre, para protegê-lo desse mundo. E ainda tem filhos que respondem: Como eu queria mãe que isso fosse possível, voltar ao teu ventre, para me sentir protegido''.


''Acreditávamos, que o útero de uma mãe fosse o lugar mais seguro para para um feto''








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